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Companions, IAs com personalidade própria, prometem revolucionar a relação entre marcas e consumidores
Horacio Poblete
15.08.2025
Nas últimas semanas, a tecnologia foi tomada por manchetes sobre novos modelos de inteligência artificial. GPT-5, Llama 4, Claude 4… Cada gigante tentando superar a outra em capacidade, velocidade e custo. Mas, enquanto todos olham para essa corrida, uma disputa ainda mais transformadora já começou — silenciosa, mas explosiva: a corrida pelos companions.
Se você ainda não ouviu falar, companions são IAs com personalidade própria, capazes de criar vínculos emocionais reais com seus usuários. Não são só assistentes: aprendem sobre você, lembram de conversas, adaptam o tom, os gostos e até as manias. Quer prova do poder disso? A Grok, do Elon Musk, lançou semana passada no Japão um companion no formato de personagem anime. Resultado: primeiro lugar na App Store em questão de dias. Essa semana, foi a vez da Meta trazer ao Brasil seu app Meta AI, prometendo uma experiência mais pessoal e integrada ao dia a dia. É só o início — todos os grandes players virão.
Mas atenção: tecnologia não garante vitória. Startups menores, ousadas e rápidas podem roubar a cena. O diferencial estará no carisma, na presença e na conexão emocional que cada companion conseguir gerar.
E para as empresas, o que isso significa? Significa que o anfitrião da sua marca em breve não será um vendedor, um SAC ou um chatbot engessado. Será um rosto, uma voz e uma personalidade que recebem o cliente, entendem seus desejos e conversam como um ser humano faria.
Não estamos falando da Lu, do Magalu, um bom exemplo de chatbot. Estamos falando de algo mais íntimo: no varejo de moda, por exemplo, um companion que não só informa o preço, mas sugere combinações, indica peças complementares, lembra do estilo do cliente e até do que ele comprou no passado. Como uma amiga de compras, disponível 24 horas por dia.
E o prazo? Não é “daqui a alguns anos”. No ritmo atual, até o fim de 2025 já veremos as primeiras IAs companions nesse nível. Quem começar agora, larga na frente. Quem esperar, corre o risco de perder espaço não por preço ou qualidade, mas porque o cliente simplesmente preferiu o jeito que o “companion” do concorrente o trata.
A corrida começou. E, ironicamente, o futuro da inteligência artificial será decidido por quem entender melhor de conexão humana.
Por Horacio Poblete
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