Jorge Pacheco, sócio fundador e CEO do State relatou, “Descobrir que a minha cidade (sou natural de Porto Alegre) e outras foram cobertas de água, sem dúvidas me sensibiliza muito. Ver lugares que conheço destroçados pela ruína me traz um sentimento de pena e solidariedade, principalmente das pessoas que perderam tudo e no estado na totalidade.
Ver a nossa terra sendo devastada é um sentimento muito ruim e triste, mas o que me vem à cabeça são as pessoas atingidas.
Falando sobre soluções de cidades e estando distante de lá (moro em São Paulo), penso que no primeiro momento é uma questão emergencial do que realmente podemos fazer: doações, arrecadar recursos para a contribuição da reconstrução das cidades, estimular que as pessoas se sensibilizem e propagar mensagens positivas que aguce outras pessoas a ajudarem. Futuramente, depois que a água baixar e o perigo passar, existe um momento que será o de reconstrução, onde se abrem novas agendas de possibilidades, mas realmente é um estado que precisará ser completamente reconstruído.
Desde questões agrícolas e industriais; fora os pequenos comerciantes. Infelizmente, no meu entendimento, até o final do ano não será possível ver uma reconstrução de 100% do Estado.
Precisamos olhar na totalidade e ajudar, desde criar um fundo para levantar a cidades, focado nos pequenos comerciantes e montar um plano contínuo de doações para possibilitar o levantamento das cidades atingidas.
Dizendo sobre o tempo de reconstrução e com a experiência em impacto, acredito que irá demorar anos. Algumas cidades são rápidas, mas outras podem se tornar cidades fantasmas. Eu acredito que será reconstruído um novo estado, mas tão importante quanto reconstruir é tomar medidas necessárias para que este fato não aconteça mais”.